DESCRIÇÃO: Escudo em franchado sendo o primeiro campo em vermelho com a figura pombalina do Espírito Santo em prata com pés e o bico vermelho, e a partir dele sete fitas do Senhor do Bonfim, o segundo campo à direita em azul com um lírio aludindo a São José, o terceiro campo em azul à esquerda com a flor de lis dourada figura heráldica para a Virgem Maria. O último campo abaixo com o barco em marrom que singra nas águas representadas por faixas onduladas em prata e acima a cruz da ordem dominicana. Ao centro e sobre o escudo, a Mitra em dourado, forrada e adornada de vermelho de cujo interior pendem duas influas também em ouro e vermelho. Por trás do escudo, uma Cruz processional e um Báculo que se cruzam ao centro. Sob o escudo o listel com o nome da Diocese e a data de criação da mesma. INTERPRETAÇÃO: No primeiro campo, o esmalte vermelho expressa as virtudes da fortaleza e da piedade, recorda-nos o martírio incruento dos que deram a vida pela missão no solo do antigo norte goiano. Este mesmo campo apresenta a figura pombalina do Espírito Santo em prata com os pés e o bico vermelho, como se canta nos benditos populares aludindo a Folia do Divino e sua bandeira, e a partir da pomba surge sete fitas coloridas aludindo a romaria do Senhor do Bonfim, forte expressão da piedade popular na Diocese como dom que brota do Espírito Santo, Senhor que dá a vida e traz a Igreja de Porto Nacional um novo vigor. O azul do segundo campo à direita elucida a doçura e a lealdade com que o pai nutrício de Jesus respondeu a sua missão, o lírio alude tanto à pessoa quanto a pureza de São José, que também é o patrono do Seminário Diocesano. No terceiro campo à esquerda o esmalte azul alude à humildade e a fé, virtudes atribuídas à Virgem Maria, estrela da nova evangelização, representada pela flor de lis dourada. A Virgem que protege e vela pela Diocese nos títulos das Mercês e da Natividade. No último campo abaixo veem-se faixas onduladas em prata que ilustram o saudoso Rio Tocantins que margeia a sede Diocesana. Em esmalte marrom, a barca em alusão a Igreja e ao meio de transporte usado por Dom Domingos Carrerot e pelo Servo de Deus Dom Alano Maria du Noday tanto para chegarem a Porto Nacional quanto para percorrerem em missão o extenso território Diocesano. Esta missão foi iluminada e guiada pela cruz do Cristo sofredor, representada pela cruz da ordem dominicana da qual estes ilustres pertenciam. O azul deste campo alude ao céu tocantinense testemunha do trabalho missionário dos dominicanos que deram vida espiritual a esta terra e dignidade a todas as gentes aqui radicadas. Fora do escudo estão os ornamentos tais como a mitra, que representa a autoridade espiritual e a dignidade episcopal do Bispo, e nela três cruzes aludindo a Santíssima Trindade donde a Igreja têm sua origem, seu modelo de comunhão e a meta para a qual está escatologicamente orientada. O báculo como símbolo do pastoreio, alude à figura de Cristo, o Bom Pastor, e a cruz processional simples, representa o grau hierárquico de uma diocese sufragânea em face às demais instâncias eclesiásticas. O listel é a faixa que traz o nome da Diocese e a data de criação da mesma pela bula Apostolatus Officium do Papa Bento XV. O brasão da Diocese de Porto Nacional foi reestilizado em 2024 por Marco Aurélio Dias, Seminarista da Diocese de Cristalândia, seguindo as normas heráldicas próprias buscando renovar os componentes, dando significados próprios já que a Diocese é tão rica de expressões e história, e também para que a arte ganhasse um novo traço garantindo maior decoro em sua utilização.